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CHINESES: Tiveram sua origem ao redor do rio Huang He (rio amarelo). Os primeiros humanos a ocupar o território chinês surgiram por volta de 460 mil anos atrás. Por volta de 3950 e 2000 a.C. eram dois povos que habitavam a região: os Yangshao e os Long-Shan.

      A Dinastia Hia (1994 a 1766 a.C.) foi a primeira dinastia hereditária chinesa. Foram sucedidos pela Dinastia Chang (1766 a 1027 a.C.) que dominou do norte ao centro do atual território da China e fundaram a capital Anyang. Viviam da agricultura, metalurgia e artesanato. A sociedade era aristocrata onde havia um rei que liderava uma nobreza militar. O último rei Cheng foi expulso do território por um dirigente Chou, dando inicio a uma nova dinastia, a dinastia Chou (1122 a 256 a.C.).

      A partir daí a China passou nos séculos seguintes a um estado incessante de guerras em meio a um sistema econômico semelhante ao feudalismo europeu da Idade Média.

      Até então acreditavam em uma fusão de deuses. Porém, passaram a surgir correntes filosóficas representadas por Confúcio e outros que fizeram mudanças significativas na cultura e pensamento do povo resultando em mudanças políticas e crescimento econômico.

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HINDUS: Os Hindus habitavam o atual território da Índia, e tiveram sua origem às margens do rio Indo e do rio Ganges, sendo uma das civilizações mais antigas do mundo. Não há registro de grandes guerras ou grandes disputas territoriais. O que marca a história dos Hindus é a sua forte ligação com a sua religião: o hinduísmo. O hinduismo tem em sua história mais de 5.000 anos. Regulou, ao longo da história hindu, seus costumes e inclusive sua organização social, esta organizada por castas, onde haviam os bramanes (sacerdotes que eram a autoridade social, adoradores do deus Brahma), os xátrias (de grande influencia política e social, controlavam as demais castas e aplicavam punições severas aos que desrespeitassem suas leis e regras), vaixias (eram quem movimentavam a economia, artesãos e comerciantes), sudras (normalmente eram dravidas, que serviam às castas superiores) e os párias (que eram considerados a escória, forçados a humilhações das piores formas). Neste contesto surgiu Sidarta Gautama que criou e expandiu o budismo pelo mundo antigo.

PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES AFRICANAS

 

Egípcios: Os Egípcios tiveram sua orígem às margens do rio Nilo, no nordeste africano, região chamada de crescente fértil, há cerca de 6 mil anos atrás. O rio possibilitou o desenvolvimento da agricultura em terras bastante férteis existentes ao seu redor, graças à tempos de alta do rio que deixavam material orgânico subaquatico adubando o território. Assim, grupos nomades (hamiticos, semitas e nubios, em sua maioria) passaram a se estabelecer naquela localidade e formar os primeiros "nomos", lotes de terra que eram administrados pelos chamados "nomarcas", que formaram dois reinos, o Alto (sul) e o Baixo (norte) Egito. Estes nomos deram origem ao primeiro império egípcio, por volta do ano de 3200 a.C., sob comando de Menés, governador do Alto Egito, que anexou cerca de 42 nomos existentes na região formando o território sob domínio do novo império, unificando o Alto e o Baixo egito sob seu poder. Menés passou a ser então o primeiro Faraó do Egito.

           A história do Egito antigo é dividida em 3 momentos: Antigo Império (2800 a 2200 a.C.), Médio Império (2200 a 1650 a.C.) e Novo Império (1650 a 1200 a.C.). Em termos gerais os egípcios eram politeistas (acreditavam na existência de vários deuses), No governo do imperador Aquenaton instaurou o monoteísmo no Egito, por volta de 1353 a.C.). de  Acreditavam que os Faraós eram divinos, verdadeiros deuses vivos, para eles, muitas vezes em vida, construiam tumulos gigantes, as piramides, onde registravam em suas paredes e demais estruturas toda a história da dinastia dos faraós através de desenhos, esculturas e escritas. Desenvolveram um processo avançadissimo de preservação dos corpos, chamado mumificação, onde preparavam o corpo do falecido com diversos produtos quimicos, por terem uma avançada medicina para a época, e depois enrolavam em tecidos, depositando em seus sarcófagos. Existem corpos de faraós com mais de 3 mil anos intactos até hoje. 

Cartagineses: a civilização cartaginesa, também chamada de púnica, se desenvolveu no norte africano no mar mediterrâneo há cerca de 3000 anos atrás e se dissolveu por volta do século II a.C. com a dominação romana no território após as Guerras Púnicas, entre 264 e 146 a.C. A civilização foi fundada pelos fenícios por volta de 814 a.C. (a data é incerta, pois, não há registros da fundação, apenas tradição oral - depoimentos de manuscritos da época). Além dos fenícios, também estavam presentes na fundação os bérberes. Cártago se tornou uma potencia da época devido ao enriquecimento pelo constante comércio no mediterrâneo se tornando fortemente armada militarmente. Passou a expandir seu território e, nas Guerras Púnicas, que vieram a traçar o seu fim, atacaram Roma pela região da Sicilia, sendo derrotados ali e depois em seu território, cedendo seus domínios à Roma, que passou a dominar o norte africano, expandindo o império romano.

Núbios: se desenvolveram no sul do Rio Nilo e no norte do Sudão cerca de 4000 anos atrás. As comunidades que se desenvolveram na região formaram o prímeiro reino núbio, o reino de Kush (Cuxe). Fundaram a capital Napata, que se tornou destino de comerciantes e onde desenvolviam seus rituais religiosos. O reino era subjugado pelo Egito, fornecendo maior parte do ouro existente no Egito vindo de Kush nos primeiros mil anos. Após esse período conseguiram se rebelar e acabar com o domínio egipcio, tornando Kush uma potência e, no reinado de Piie conquistou o Egito, tornando-se o primeiro dos faraós negros egipcios e sendo aclamado como o "lord de dois reinos", durante pelo menos 52 anos, quando foram derrotados pelos assirios e o Egito subjugou novamente os kushitas.

          Construiam piramides, assim como os egipcios, havendo mais de 200 ao redor da capital Meroé, fundada após o segundo dominio egipcio, por volta de 1000 a.C. Também tinham forte influência de suas rainhas, que durante muito tempo governaram e comandavam, inclusive, o exército, chamadas de "candaces", referência em matrilinearidade governamental (governos matriarcas). Em 330 d.C. foram conquistados pelo reino de Axum.

Axum: os axumitas se desenvolveram no atual territorio entre a Núbia e a Etiópia, por volta do século V a.C. Porém, passaram subjugados durante quase mil anos até se tornarem uma potência quando, no século IV d.C. dominaram o reino de Kush. Expandiram seu território até a península arábica, além de dominar territórios africanos como o norte da Etiópia e na Ásia parte da Pérsia. Com o vasto território conquistado dominaram o comércio maritimo da áfrica até a Ásia, estabelecendo comércio, inclusive, com a Índia e a China.

          Um dos mais notaveis feitos dos axumitas foram as onze igrejas esculpidas em roxas que pertencem hoje à Igreja Ortodoxa da Etiópia, igrejas essas que são consideradas umas das 7 maravilhas do mundo antigo, construidas quando, no século IV, o rei axumita Ezana se converteu ao cristianismo. 

PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA

- AMÉRICA DO NORTE

 

Apaches: Os primeiros humanos a habitarem a América do Norte chegaram àquela localidade há pelo menos 60 mil anos (ou mais). Enquanto alguns grupos nômades se espalhavam pela América Central e pela América do Norte, outros migraram em direção aos rios e grandes lagos existentes entre Estados Unidos e Canadá. Os apaches são uma cultura com registros de sua aparição a partir do século IX, tendo surgido por volta do Rio Mackenzie no Canadá e migraram ao sul para a região dos grandes lagos. Com o dominio inglês a partir da colonização da América no norte, os apaches passaram a ser empurrados para o sul durante longas batalhas com os colonizadores estando hoje em uma reserva no sudoeste dos Estados Unidos. Os grupos que viviam entre Estados Unidos e Canadá não chegaram a formar grandes civilizações ou reinos porque eram, em sua maioria, nômades e seminômades, vivendo basicamente da caça, pesca, coleta e posteriormente de pequenas plantações voltadas para a sua subsistência.

Shawee: os shawees, como citado anteriormente, não chegaram a formar uma grande civilização, apesar de possuirem até a chegada europeia um grande contingente. Viviam na região central dos EUA ocupando uma grande área e eram seminomades. De todo o contingente existente hoje apenas 3 tribos ainda existem nos EUA.

Navajos: Também ocupavam uma grande área no sudoeste dos EUA. Se destacavam nas atividades de pastoreio e caça para manter seu povo. Fizeram forte resistência à colonização inglesa e espanhola na região, sendo vencidos somente no século XIX. Hoje vivem em uma reserva na região que habitavam outrora.

Creek: Os creek eram também seminomades e habitavam a região do Alabama e da Geórgia. Viviam também de atividades caçadoras-coletoras em um grande contingente populacional. Enfrentaram os estadunidenses no século XIX sendo obrigados a se mudar para a região de Oklahoma, onde ainda vivem as poucas familias que sobreviveram.

Cherokee: Os cheroquis formaram um grande grupo na Carolina do Norte chegando a fundar um império existente até o século XVII quando começaram os enfrentamentos com os ingleses e posteriormente com os EUA. Foram obrigados através da guerra a migrar para o Arkansas onde ainda existem resquicios de descendentes daquele povo.

Sioux: Habitavam a região central e nordeste dos EUA, eram guerreiros e fizeram poderosas frentes aos exércitos ingleses e espanhóis durante a colonização, porém, acabaram sucumbindo e hoje restam apenas pequenos grupos espalhados entre a Dakota do Norte e a Dakota do Sul.

Esquimós: Os esquimós habitam a região do Alaska, norte do Canadá, Groenlandia e norte da Sibéria. É um grande grupo que vive em regiões onde a temperatura chega a -45ºC. Surgiram por volta de 5 mil anos atrás e se fixaram nessas regiões onde sua economia se baseia na caça e pesca.

- MÉXICO E AMÉRICA CENTRAL

Astecas: A confederação Asteca formou um notável império entre os séculos XII e XVI. Mas, sua orígem é baseada na reunião de diversos povos que habitavam o território mexicano há, pelo menos, 

4.000 anos. Os mexicas foram os principais componentes dos astecas, tanto que comumente se chama os astecas de mexicas, dada a sua predominância. Fixados principalmente na região central do território mexicano desenvolveram cidades-Estado a ponto de no auge do império haver três grandes cidades que comandavam o resto da região, possuindo milhões de habitantes: Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopan. Possuiam um sistema de conquistas territoriais que foram aumentando cada vez mais o que se tornou um império. As guerras eram feitas apenas soldados contra soldados, quando um povo se rendia eles não matavam a população, aqueles passavam a ser parte do império, trabalhando e pagando impostos como todos os demais. O exército asteca era extremamente desenvolvido e causaram muitos problemas para os espanhóis durante a guerra que culminou na conquista do território por parte da Espanha. Os espanhóis conquistaram o México, dizimando a população asteca.

            Os astecas eram politeístas e realizavam sacrificios humanos em oferenda a seus Deuses. O artesanato, a agricultura e o comércio eram as principais atividades economicas deste povo que tinha em sua maioria camponeses e artesãos.

Maias: Os maias, assim como os astecas, não se tratavam apenas de um único povo, mas, sim de nativos que viviam na região leste do México na península de Yucatán, onde hoje se encontram sitios arqueológicos como o de Chichén-Itzá, além de Belize e Guatemala, e acabaram formando uma civilização organizada que, inclusive, pesquisas recentes mostram que possuiam comércio com orientais, mesmo antes da chegada dos Europeus. Ao contrário das demais civilizações, por questões relacionadas a problemas climáticos e guerras internas acabaram se dissipando pouco antes da chegada dos espanhóis ao seu território. Caracterizaram-se pela construção de piramides que eram oferendas aos seus Deuses. Também praticavam o sacrifício humano onde prisioneiros de guerra ou então voluntários eram sacrificados em nome dos deuses. Não chegaram a formar um império porque sua organização era mais voltada para a manutenção das cidades-Estado em uma sociedade onde predominavam camponeses.

- AMÉRICA DO SUL

Incas: Os incas

Guaranis: Os 

Charruas, Minuanos e Guenoas: Desenvolveram-se na região do pampa gaúcho e uruguaio, descendiam de uma cultura ancestral comum, a tradição Umbu, que se estabeleceu na região há cerca de 10 mil anos atrás caracterizada pela conexão com a natureza e com os animais nativos da região, sendo basicamente caçadores-coletores de costumes nômades que são conhecidos pelos objetos que fabricavam, como as chamadas boleadeiras. Estas culturas assemelham-se a costumes de povos oriundos do período de transição do Paleolítico para o Neolítico, utilizando madeira e pedras para fabricar seus objetos, vivendo em pequenos grupos de no máximo 40 individuos, dividindo as atividades por gênero e migrando entre o litoral, no verão, e a região do pampa no inverno. Uma característica comum também entre estas culturas era a caça, onde os homens costumavam sair sozinhos para caçar, inclusive gerando lendas como a do "índio solitário" que habitava os cerros de Bagé e região, que, na verdade, surge do costume de procurar picos altos para avistar suas presas e costumavam sair sozinhos para não chamar a atenção de suas caças e também de predadores.

Sambaquianos: Os sambaquianos foram grupos de nativos que viviam no litoral e desceram de Santa Catarina rumo ao Rio Grande do Sul ocupando grande área do litoral brasileiro. Ficaram conhecidos pela comunidade arqueológica devido a utilizar conchas para formar suas casas e também tumulos. Amontoavam conchas se abrigando do frio e do calor, onde tinham costume também de fabricar objetos de pedra polida extremamente detalhistas. Com o avanço dos guaranis há cerca de 2 mil anos atrás os sambaquianos acabaram se dispersando até desaparecerem por completo. No entanto, suas construções permanecem nas praias onde podem ser apreciadas por curiosos e estudiosos. O nome sambaqui vem do tupi "tamba" "ki" (amontoado de conchas).

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