
PROF. MS. IVAN PINHEIRO
MATERIAS E ARTIGOS
CONTEÚDO 7º ANO
- Território brasileiro (Localização; Ocupação e formação; Natureza; Geopolítica)
- Espaços do território brasileiro (urbano; rural; economia)
- População brasileira e a sociedade
- Regiões brasileiras (Norte; Nordeste; Centro-Oeste; Sudeste; Sul)
TERRITÓRIO BRASILEIRO
- Um dos países com a maior diversidade natural do planeta.
- País mais rico em recursos naturais do mundo.
- 5º maior país em território, menor apenas que Rússia, China, EUA e Canadá.
- Representa 50% do território da América do Sul, possuindo 8,5 milhões de km².
- Pontos extremos do Brasil: Rio Ailã (norte), Ponta do Seixas (leste), Chuí (sul) e o Rio Moa (oeste).
- Brasil fica na parte ocidental do planeta, à esquerda do meridiano de Greenwich.
- 93% do Brasil está no hemisfério sul enquanto 7% está no hemisfério norte.
- Nossas coordenadas geográficas são 10°S 55°O.

Ocupação e formação do Brasil:
- A Paleontologia e a Arqueologia confirmam a riqueza histórica e pré-histórica de nosso território.
- Os primeiros humanos a pisarem no Brasil vieram do estreito do México, adentrando a Amazônia há cerca de 60 mil anos.
- Ocuparam a mata Atlantica e o litoral por volta de 40 mil anos atrás.
- O último território a receber comunidades humanas foi o Rio Grande do Sul, há 10 mil anos, vindos dos Andes e da Patagônia pelo sudoeste.
- Em 1500 o Brasil possuia uma população de nativos de cerca de 8 milhões espalhados pelo território.
- Portugal e Espanha dizimaram de 25 a 30 milhões de nativos entre 1492 e 1560.
- No Brasil os portugueses formaram as capitanias hereditárias que foram faixas de terras do RN ao PR distribuidas entre capitães portugueses. Dessas capitanias passaram a avançar em direção ao oeste, que pelo Tratado de Tordesilhas deveria pertencer a Espanha.
- Na metade do século XVI passaram a trazer escravos africanos para trabalhar no Brasil.
- Até o século XIX, 70% da população brasileira era de africanos, sendo os outros 30% de portugueses e nativos.
- As caçadas atrás de índios para serem escravizados por parte dos bandeirantes no século XVI resultaram na expansão e anexação dos atuais territórios do MT e MS.
- As disputas territóriais entre portugueses e espanhóis no sul duraram cerca de 200 anos, até a assinatura do tratado de Badajós, que em definitivo elencou RS e SC no território brasileiro, territórios estes antes espanhóis.
- O Brasil passou a receber imigrantes e refugiados europeus, muçulmanos e orientais entre os séculos XIX e XX, formando a população multietnica e cultural que possuimos.
- O último território anexado ao Brasil foi o do Acre, em 1903.
- Hoje temos 51% da população afrodescendente, 48% de outras etnias e 1% de indígenas.
FRONTEIRAS E LOCALIZAÇÃO
- Características:
* O Brasil está localizado na América.
* Fazemos parte do subcontinente América do Sul, segundo a classificação geopolítica.
* Também fazemos parte da chamada América Latina, classificação dada pela cultura linguistica, por termos sido colonizados pelos portugueses e nossa lingua materna ser o português.
* Fazemos fronteira com todos os países da América do Sul, exceto Chile e Equador.
* O Brasil é lider político e economico da América Latina, sendo a grande referência da região.
* O Brasil é banhado pelo oceano Atlántico em seu litoral leste, tendo ricas bacias hidrográficas que desaguam no mesmo.
BRASIL - NATUREZA E SOCIEDADE
- Características:
* Nossa imensa riqueza natural se da por questões hidricas, mas, também, por questões climáticas, podendo o país ser considerado privilegiado em diversos sentidos naturais.
- Clima:
* O Brasil tem 5 climas principais: Tropical Equatorial, Tropical Tipico, Tropical Umido, Semiárido e Subtropical.
* A variedade climática brasileira favorece também os diversos tipos de formações vegetais que temos em nosso território.
- Vegetação:
* O Brasil possui uma grande variedade de formações vegetais, que são os diferentes tipos de vegetação que ocorrem nas suas regiões. As principais são:
=> Amazônia: Localizada principalmente no Norte, é a maior floresta equatorial do mundo. Tem uma vegetação densa, com árvores grandes e variadas, e uma grande biodiversidade. É um importante pulmão verde do planeta.
=> Cerrado: É o segundo maior bioma do Brasil e ocupa o Centro-Oeste. Possui uma vegetação de árvores baixas, com folhas grossas e resistentes à seca. No cerrado, há uma mistura de savanas e florestas.
=> Mata Atlântica: Encontrada principalmente no litoral, essa vegetação é uma floresta tropical que já foi muito grande, mas atualmente está mais fragmentada. É muito rica em espécies de plantas e animais.
=> Caatinga: Presente no Nordeste, é uma vegetação adaptada ao clima seco. As plantas têm raízes profundas e folhas pequenas para sobreviver à falta de água, e muitas delas são caducas, ou seja, perdem as folhas no período de seca.
=> Pampas: Localizado no Sul do Brasil, é uma região de campos abertos, com vegetação rasteira, como capim e arbustos. É uma área importante para a agricultura e a criação de gado.
=> Pantanal: Também no Centro-Oeste, o Pantanal é uma planície alagada que abriga uma grande quantidade de fauna e flora adaptadas à água. Durante a estação das chuvas, a vegetação fica alagada, formando um dos maiores pântanos do mundo.
* Essas formações vegetais são essenciais para o equilíbrio ecológico e têm um papel fundamental na manutenção da biodiversidade e do clima do Brasil e do planeta.
Ciclos economicos brasileiros:
* Comunismo primitivo (até 1500)
* Extrativismo de exportação (1500 à 1540)
* Ciclo do Açúcar (1540 à 1750)
* Ciclo do Ouro (1695 à 1800)
* Ciclo do Café (1750 à 1850)
* Industrialização (1960 até hoje)
* Agroexportação (1930 até hoje)
* Agronegócio e Pecuária (1990 até hoje)
- A partir do século XX o Brasil investiu nas redes de transporte facilitando a expansão do comércio e circulação de diferentes produtos, além da expansiva industrialização a partir de 1960.
- O cultivo das monoculturas (como hoje se investe na soja) passou a ser estimulado a partir de 1960 com a compra e produção de maquinário agrícola, além do investimento em educação e especialização.
- Passaram a investir em tecnologia inclusive na agricultura familiar a partir de 1990 e nos anos 2000 o governo criou financiamentos para maquinários agrícolas, possibilitando a compra por produtores rurais que antes não teriam condições de comprar.
- Entre 2002 e 2016 o Brasil investiu pesado nas Relações Internacionais chegando na posição de 6ª maior economia do mundo.
- Entre 2018 e 2022 o Brasil caiu muitas posições na economia mundial. Porém, desde 2023 foram retomadas as políticas que até 2016 levavam o Brasil pra frente e em 2024 o Brasil chegou a 7ª posição.
- O Brasil é um país de característica pacifista, diplomático, influente internacionalmente e é lider de importantes blocos economicos como o Mercosul e o BRICS. É também considerado líder na América Latina.
Brasil: Natureza e Sociedade
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O Brasil apresenta grande diversidade natural e social.
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O espaço geográfico é moldado por fatores físicos (relevo, clima, vegetação) e humanos (ocupação, economia, urbanização).
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O desenvolvimento do país é influenciado pela interação entre esses elementos.
A Riqueza dos Manguezais
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Ecossistemas costeiros encontrados em regiões tropicais e subtropicais.
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Funcionam como berçário para peixes, crustáceos e outras espécies.
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Protegem a costa contra erosão e ajudam na regulação do clima.
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Ameaçados pela expansão urbana, poluição e atividades industriais.
O Desmatamento das Formações Vegetais do Brasil
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O Brasil possui seis principais biomas:
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Amazônia: maior floresta tropical do mundo, sofre com queimadas e desmatamento ilegal.
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Cerrado: ameaçado pela agropecuária, abriga grande biodiversidade.
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Mata Atlântica: reduzida a menos de 12% da sua cobertura original.
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Caatinga: sofre com desertificação devido ao uso inadequado do solo.
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Pampas: pastagens naturais ameaçadas pela monocultura.
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Pantanal: sofre impactos da pecuária e queimadas.
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O desmatamento gera perda de biodiversidade, mudanças climáticas e impactos sociais.
Regiões Brasileiras
As Divisões Regionais do Brasil
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O Brasil é dividido em cinco regiões:
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Norte: Amazônia, biodiversidade, baixa densidade populacional.
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Nordeste: clima semiárido, turismo, desigualdade social.
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Centro-Oeste: agropecuária, cerrado, crescimento econômico recente.
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Sudeste: industrializado, maior concentração populacional e econômica.
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Sul: agricultura forte, imigração europeia, clima subtropical.
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As Características dos Espaços Rural e Urbano Brasileiros
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Espaço urbano: concentra maior parte da população, atividades comerciais e industriais.
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Espaço rural: ligado à agropecuária, comunidades tradicionais, menor infraestrutura.
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O crescimento das cidades impacta o campo, levando a migração e transformações sociais.
A Interdependência entre o Rural e o Urbano
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O meio urbano depende da produção rural (alimentos, matérias-primas).
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O meio rural consome bens e serviços urbanos (tecnologia, infraestrutura).
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A modernização da agropecuária intensificou essa relação.
O Espaço Rural e a Agropecuária Brasileira
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O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo.
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O setor agropecuário é dividido entre:
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Agronegócio: grande produção voltada à exportação.
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Agricultura familiar: abastece mercados locais e gera empregos.
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Problemas enfrentados: concentração de terras, impactos ambientais, desigualdade no acesso a recursos.
O Êxodo Rural e o Sonho das Cidades
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Muitas pessoas migram do campo para as cidades buscando melhores condições de vida.
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Esse processo pode levar ao crescimento desordenado e à favelização.
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Falta de infraestrutura nas cidades gera problemas como desemprego e violência.
Contrastes no Campo Brasileiro
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O campo apresenta grandes desigualdades:
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Fazendas mecanizadas e produtivas.
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Pequenos produtores com pouca infraestrutura e acesso limitado a crédito.
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O avanço da tecnologia beneficia grandes produtores, mas exclui os pequenos.
A Estrutura Fundiária do Brasil é Desigual
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Grande concentração de terras nas mãos de poucos proprietários.
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Pequenos agricultores têm dificuldades de acesso a terras férteis.
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Conflitos agrários frequentes devido à disputa por terra e reforma agrária.
Conhecendo os Espaços Rural e Urbano
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Importância de entender as diferenças e conexões entre os espaços rural e urbano.
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Análise geográfica ajuda a compreender os impactos sociais, econômicos e ambientais.
Industrialização e Urbanização no Brasil
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A industrialização cresceu a partir do século XX, acelerando a urbanização.
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Principais impactos:
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Desenvolvimento econômico e criação de empregos.
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Crescimento desordenado das cidades e problemas sociais.
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Aumento da poluição e desigualdade social.
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O Brasil passou de um país majoritariamente rural para um país urbano-industrial.
1. Uma industrialização desigual (p. 64)
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A industrialização brasileira começou tardiamente e se concentrou no Sudeste.
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Faltam investimentos em infraestrutura em várias regiões, gerando desigualdade.
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A tecnologia e os incentivos variam bastante entre os estados.
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As indústrias atraem mão de obra, mas nem sempre melhoram a qualidade de vida.
2. Principais características da urbanização brasileira (p. 65)
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Crescimento acelerado e desordenado das cidades.
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Alta concentração populacional nas áreas urbanas.
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Falta de planejamento urbano gera desigualdades sociais.
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Migração do campo para a cidade impulsionou esse crescimento.
3. As regiões metropolitanas (p. 66)
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Conjunto de municípios próximos, articulados a uma cidade principal.
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Compartilham serviços, infraestrutura e problemas urbanos.
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Exemplos: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte.
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Demandam políticas públicas integradas para funcionar bem.
4. O crescimento das cidades e os problemas urbanos (p. 68)
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Crescimento desordenado leva à favelização e falta de saneamento.
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Aumento do trânsito e da poluição nas cidades.
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Dificuldades no acesso à moradia, saúde e educação.
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Ocupações irregulares em áreas de risco.
5. Problemas ambientais nos espaços rural e urbano brasileiros (Diálogo com Ciências)
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No campo: desmatamento, uso excessivo de agrotóxicos e degradação do solo.
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Na cidade: poluição do ar, lixo acumulado e enchentes.
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Falta de políticas públicas eficazes agrava os problemas.
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A sustentabilidade exige ações integradas entre campo e cidade.
6. As atividades que movem a economia brasileira (p. 74)
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Agricultura, pecuária, indústria e serviços são os principais setores.
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O setor terciário (comércio e serviços) lidera em geração de empregos.
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A economia depende muito da exportação de commodities.
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Grandes desigualdades regionais marcam a atividade econômica.
7. A agricultura brasileira (p. 76)
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Destaca-se como uma das maiores do mundo.
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Divide-se entre agronegócio (voltado à exportação) e agricultura familiar.
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Usa muita tecnologia, especialmente nas grandes propriedades.
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Problemas: concentração fundiária e impactos ambientais.
8. A pecuária brasileira (p. 77)
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Importante para o mercado interno e para exportação.
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Predomina a criação extensiva de gado no Centro-Oeste.
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A pecuária causa impactos ambientais, como desmatamento e emissão de gases.
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Há crescimento da pecuária intensiva, mais tecnificada.
9. A indústria brasileira (p. 79)
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Concentra-se no Sudeste, especialmente em São Paulo.
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Divide-se em setores de base, de bens de consumo e de alta tecnologia.
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Sofre com a concorrência externa e a falta de investimentos.
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O desemprego industrial cresceu com a automação e a globalização.
10. A atividade extrativa no Brasil (p. 80)
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Exploração de recursos naturais como minérios, petróleo e madeira.
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Gera riqueza, mas também grandes impactos ambientais.
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É mais intensa em regiões como Amazônia, Sudeste e litoral.
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Precisa ser fiscalizada para evitar crimes ambientais.
11. Os mapas-síntese (p. 81)
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Reúnem várias informações em uma única representação.
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Ajudam a entender temas complexos de forma integrada.
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Exibem aspectos sociais, econômicos, naturais e culturais.
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São essenciais na leitura e interpretação geográfica.
12. A mulher na economia brasileira (p. 82)
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Ainda enfrenta desigualdade salarial e menos oportunidades.
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Muitas conciliam trabalho formal com tarefas domésticas.
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Cresce o número de mulheres empreendedoras.
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A luta por igualdade de gênero ainda é um desafio social.
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Hoje mais da metade dos empresários brasileiros são mulheres.
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70% das mulheres criam seus filhos sozinhas sem a presença do pai.
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Mulheres são prejudicadas em seleções de emprego onde concorrem com homens.
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As leis trabalhistas ainda precisam evoluir no que tange os direitos das mulheres.
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50% das mulheres no Brasil já sofreram com violência e 30% delas ainda sofre.
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As taxas de feminicidio aumentaram nos últimos anos.
12. Trabalho infantil no Brasil (pg. 124)
* No mundo 25% das crianças entre 5 e 17 anos trabalham.
* No Brasil cerca de 400 mil crianças entre 5 e 14 anos trabalham.
* O trabalho infantil no Brasil é considerado crime pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
* O trabalho infantil causa evasão escolar.
* No RS 3% das crianças não frequentam a escola e mais de 4% trabalham.
12. Distribuição de renda no Brasil
* O Brasil é a 7ª maior economia do mundo e o país mais rico em recursos naturais.
* Porém, 80% da população vive com menos de R$1.800,00 por mês.
* 0,1% da população brasileira, os chamados superricos, hoje detem 43% de toda a riqueza gerada no país.
* O salário minimo brasileiro é incapaz de pagar o necessário para uma pessoa viver dignamente.
* 63 milhões de pessoas no Brasil estão na linha da miséria, muitos inclusive sem acesso à alimentação.
* 15% não tem acesso a água e 45% não tem acesso a saneamento básico.
* A má distribuição de renda causa pobreza, criminalidade e precariedade nos serviços públicos.
13. Vias de transporte e os caminhos da economia no Brasil (p. 84)
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Rodovias, ferrovias, hidrovias e portos são fundamentais para o escoamento da produção.
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O transporte rodoviário é o mais usado, mas também o mais caro e poluente.
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A má conservação das vias afeta o crescimento econômico.
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Investimentos em transporte melhoram a competitividade do país.
14. As rodovias (p. 84)
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São a principal forma de transporte de cargas no Brasil.
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Muitas são mal conservadas e perigosas.
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A frota de caminhões é responsável por grande parte da emissão de poluentes.
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Pedágios, buracos e congestionamentos impactam a logística.
15. A conservação das rodovias brasileiras (p. 86)
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Muitas rodovias estão em péssimo estado de conservação.
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Faltam investimentos públicos e manutenção constante.
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Privatizações não garantem sempre melhorias.
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A má qualidade aumenta acidentes e prejuízos econômicos.
16. Ferrovias e hidrovias brasileiras (p. 87)
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São alternativas mais baratas e sustentáveis ao transporte rodoviário.
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As ferrovias são pouco utilizadas, apesar de seu potencial.
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As hidrovias dependem de rios navegáveis e infraestrutura portuária.
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O Brasil precisa investir mais nesses modais.
17. Os meios de comunicação de massa no Brasil (p. 89)
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Incluem televisão, rádio, jornais, internet e redes sociais.
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Têm grande influência sobre a sociedade e a política.
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A internet ampliou o acesso à informação, mas também aos boatos.
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A mídia pode reforçar estereótipos ou promover mudanças sociais.
População brasileira – p. 94
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O Brasil tem uma das maiores populações do mundo.
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Essa população está distribuída de forma desigual no território.
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Há grandes diferenças entre áreas urbanas e rurais.
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As condições de vida variam muito entre as regiões.
Somos uma população numerosa – p. 96
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O Brasil ultrapassou 200 milhões de habitantes.
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Está entre os países mais populosos do planeta.
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A população brasileira se concentra em grandes cidades.
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Apesar de numerosa, a densidade populacional é baixa em áreas rurais.
A composição da população brasileira – p. 97
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O Brasil é um país de grande diversidade étnica e cultural.
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Resulta da mistura de indígenas, europeus, africanos e imigrantes.
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Essa diversidade molda costumes, línguas e tradições regionais.
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Há desigualdades socioeconômicas entre diferentes grupos.
A população brasileira em crescimento – p. 100
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Historicamente, o Brasil teve crescimento populacional rápido.
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Isso ocorreu por altas taxas de natalidade no passado.
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Nos últimos anos, o crescimento tem diminuído.
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Ainda assim, a população continua aumentando.
O ritmo acelerado do crescimento da população brasileira – p. 101
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Entre 1940 e 1970, o crescimento foi muito rápido.
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Isso trouxe desafios para infraestrutura e serviços.
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Houve migração interna para as cidades.
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O país teve que se adaptar a novas demandas sociais.
Por que a população brasileira está crescendo menos? – p. 102
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Queda da taxa de natalidade devido ao acesso à educação e saúde.
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Urbanização e maior participação das mulheres no mercado de trabalho.
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Planejamento familiar e uso de métodos contraceptivos.
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O ritmo de crescimento caiu, mas ainda existe crescimento.
Pirâmide etária brasileira – p. 105
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Mostra a divisão da população por idade e sexo.
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A base larga indica muitos jovens.
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O topo estreito mostra poucos idosos.
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Ajuda a entender a estrutura etária do país.
O que as partes das pirâmides mostram – p. 106
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Base: crianças e adolescentes, indica natalidade.
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Meio: adultos, mostra população economicamente ativa.
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Topo: idosos, indica envelhecimento.
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Mudanças nas partes mostram transformações sociais.
As mudanças na pirâmide etária brasileira – p. 107
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A base está diminuindo: menos nascimentos.
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O meio está crescendo: mais adultos.
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O topo aumenta: envelhecimento da população.
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Indica mudanças no mercado de trabalho e na previdência.
Geografia em debate: O envelhecimento da população – p. 109
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A expectativa de vida aumentou no Brasil.
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Há mais idosos na população total.
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Isso traz desafios para a saúde e aposentadorias.
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Exige políticas públicas para garantir qualidade de vida.
Em busca de conhecimento: A população da escola – p. 110
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A escola reflete a diversidade da população brasileira.
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Há diferenças regionais e culturais entre os alunos.
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A educação é essencial para reduzir desigualdades.
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Conhecer a população escolar ajuda no planejamento educacional.
Brasil: país populoso e desigualmente povoado – p. 112
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O Brasil tem muitos habitantes, mas a população é mal distribuída.
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Sudeste e Nordeste são as regiões mais populosas.
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Centro-Oeste, Norte e Sul têm baixa densidade populacional.
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Essa desigualdade afeta o desenvolvimento econômico e social.
Brasileiros migrantes – p. 117
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Migração interna: pessoas mudam de cidade ou estado dentro do Brasil.
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Razões: busca de trabalho, estudo, melhores condições de vida.
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Êxodo rural: saída do campo para a cidade.
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Migração urbana: mudanças entre cidades para oportunidades melhores.
Brasileiros vivendo em outro país – p. 119
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Muitos brasileiros vão para outros países em busca de trabalho.
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Principais destinos: Estados Unidos, Japão, Portugal e Espanha.
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Motivos: melhores salários, segurança e qualidade de vida.
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Em alguns casos, enfrentam desafios de adaptação cultural.
A imigração para o Brasil na atualidade – p. 120
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O Brasil recebe imigrantes de vários países.
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Muitos vêm em busca de trabalho e segurança.
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Haitianos e venezuelanos são grupos recentes importantes.
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Esses imigrantes ajudam a diversificar ainda mais a sociedade brasileira.
Geografia em debate: A imigração de venezuelanos – p. 121
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Crise política e econômica na Venezuela provocou êxodo.
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Muitos venezuelanos chegaram ao Brasil pelo Norte, em Roraima.
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Governo e ONGs ajudam no acolhimento e integração.
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Eles enfrentam desafios de emprego e adaptação cultural.
Condições socioeconômicas da população brasileira – p. 122
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Há grande desigualdade de renda e oportunidades.
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Diferenças regionais afetam o acesso a serviços.
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Parte da população vive em situação de pobreza.
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Melhorias na saúde e educação são fundamentais para a igualdade.
População economicamente ativa do Brasil – p. 122
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Pessoas com idade para trabalhar (15 a 65 anos).
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Nem todos estão empregados: há desemprego.
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Trabalhadores formais têm direitos garantidos por lei.
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Trabalhadores informais não têm carteira assinada e enfrentam instabilidade.
As mulheres na PEA – p. 123
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Cada vez mais mulheres participam do mercado de trabalho.
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Desigualdade salarial persiste: elas ganham menos que os homens.
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Muitas acumulam trabalho profissional e doméstico.
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A luta por igualdade de oportunidades ainda continua.
A distribuição da renda entre a população brasileira – p. 125
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O Brasil tem grande desigualdade social.
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Poucos concentram a maior parte da renda nacional.
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Grande parte da população recebe pouco.
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Programas sociais tentam reduzir essa desigualdade.
Hora do tema: Comunidades quilombolas – p. 128
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Quilombolas são descendentes de escravos que formaram comunidades autônomas.
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Essas comunidades têm cultura própria e resistem à exclusão.
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Lutam por reconhecimento e direito à terra.
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São importantes para a preservação da cultura afro-brasileira.
Região Sudeste
Características
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Região mais populosa e rica do Brasil.
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Engloba São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
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Tem papel central na economia nacional.
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É marcada por contrastes sociais e culturais.
Entendendo os aspectos naturais da Região Sudeste – p. 134
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Tem grande variedade de paisagens e climas.
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Rios importantes cortam a região.
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Relevo diversificado, com planaltos e serras.
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Recursos naturais impulsionam a economia.
Clima e vegetação do Sudeste – p. 134
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Predomina clima tropical, com variações regionais.
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Clima tropical de altitude em áreas elevadas.
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Vegetação de Mata Atlântica e áreas de cerrado.
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Exploração intensa desses biomas para agricultura e urbanização.
Relevo e hidrografia do Sudeste – p. 136
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Predominam planaltos e serras.
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Rios importantes: São Francisco, Paraná, Paraíba do Sul.
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Hidrelétricas aproveitam o potencial dos rios.
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Relevo acidentado facilita a formação de quedas d'água e usinas.
A Região Sudeste e sua população – p. 138
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Região mais urbanizada e densamente povoada do Brasil.
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Abriga grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro.
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Apresenta grande diversidade cultural.
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Contrastes sociais acentuados: favelas e bairros ricos lado a lado.
As imigrações – p. 138
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O Sudeste recebeu muitos imigrantes desde o século XIX.
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Italianos, portugueses, japoneses e espanhóis foram importantes.
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Eles se fixaram em áreas urbanas e rurais.
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Contribuíram para a cultura e economia regional.
Principais grupos de imigrantes no Sudeste – p. 139
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Italianos trabalharam em lavouras de café.
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Portugueses atuaram no comércio e serviços.
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Japoneses se dedicaram à agricultura.
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Espanhóis participaram de atividades industriais e urbanas.
A migração interna e a população do Sudeste – p. 140
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Recebeu migrantes de todo o Brasil em busca de trabalho.
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Migração nordestina foi muito forte no século XX.
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As migrações transformaram o perfil populacional.
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As cidades cresceram rapidamente e enfrentam desafios urbanos.
População atual da Região Sudeste – p. 140
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Mais de 80 milhões de habitantes.
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Alta densidade populacional em áreas urbanas.
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Crescimento desacelerado, mas contínuo.
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Região concentra grande parte das atividades econômicas do país.
A organização do espaço geográfico do Sudeste – p. 145
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O espaço foi ocupado inicialmente para a exploração de recursos.
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Atividades agrícolas e industriais moldaram a região.
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Urbanização acelerada alterou a paisagem natural.
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O Sudeste tem infraestrutura avançada, mas também desigualdades marcantes.
A indústria da Região Sudeste – p. 145
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O Sudeste é o principal centro industrial do Brasil.
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Possui grande variedade de indústrias: automobilística, siderúrgica, química e têxtil.
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A indústria impulsiona o crescimento econômico e gera empregos.
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As cidades industriais atraem migrantes e concentram população.
Geografia em debate: A formação da megalópole brasileira – p. 147
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A megalópole conecta grandes metrópoles: São Paulo, Rio de Janeiro e áreas vizinhas.
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É formada por regiões metropolitanas interligadas economicamente e socialmente.
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A urbanização e o transporte facilitam essa integração.
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Essa área concentra muita população e atividades econômicas.
Extrativismo da Região Sudeste – p. 148
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Inclui exploração mineral (ferro, ouro, bauxita).
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Exploração de recursos energéticos, como petróleo.
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O extrativismo vegetal (madeira e resina) também está presente.
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Contribui para a economia, mas causa impactos ambientais.
Agropecuária da Região Sudeste – p. 150
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Agricultura forte: café, cana-de-açúcar, laranja e hortaliças.
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Pecuária leiteira e de corte tem destaque.
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Uso de tecnologias modernas e mecanização agrícola.
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Agropecuária abastece o mercado interno e gera exportações.
A questão ambiental no Sudeste – p. 151
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Urbanização e industrialização causaram desmatamento e poluição.
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Mata Atlântica foi bastante destruída e fragmentada.
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Problemas como poluição do ar, rios e solo são graves.
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Cresce a necessidade de políticas ambientais e recuperação de áreas degradadas.
Geografia em debate: Inversão térmica – p. 152
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Fenômeno que ocorre em grandes cidades do Sudeste.
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O ar frio fica preso sob o ar quente, impedindo a dispersão de poluentes.
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Agrava a poluição do ar e afeta a saúde da população.
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É comum em períodos de inverno e estiagem.
Hora do tema: Vamos economizar água – p. 154
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A água potável é um recurso limitado e precioso.
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O consumo consciente é essencial para evitar desperdícios.
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Medidas simples podem economizar muita água.
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A economia de água ajuda a enfrentar crises hídricas e preservar o meio ambiente.
Região Sul
Características
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Localiza-se na parte mais austral do Brasil (RS, SC e PR).
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Região pequena, mas muito povoada e urbanizada.
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Forte influência da colonização europeia.
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Clima frio no inverno, com neve em alguns pontos.
Aspectos naturais da Região Sul
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Relevo variado: planaltos, serras e planícies.
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Solos férteis em várias áreas, como o Paraná e o norte do RS.
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Vegetação de campos (pampas) e florestas (mata de araucária).
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Rios importantes: Iguaçu, Uruguai e Jacuí.
Clima e vegetação do Sul
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Clima subtropical, com estações bem definidas.
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Geadas e neve em áreas serranas.
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Campos (pampas) predominam no RS.
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Floresta de araucária no PR e SC.
Relevo e hidrografia do Sul
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Planaltos e serras com altitudes médias.
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Planícies no litoral e na campanha gaúcha.
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Rios: Paraná, Uruguai e Iguaçu (Cataratas).
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Hidrelétricas importantes (Itaipu).
A Região Sul e sua população
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Colonização indígena, portuguesa e depois europeia.
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Forte imigração alemã, italiana e polonesa.
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População concentrada em áreas urbanas.
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Alta qualidade de vida em comparação ao resto do Brasil.
A chegada dos imigrantes
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Século XIX: chegada de alemães e italianos.
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Ocupação de áreas rurais (colônias).
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Introdução de novas técnicas agrícolas.
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Forte influência cultural (culinária, festas, arquitetura).
A população atual da Região Sul
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População majoritariamente urbana.
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Índices sociais elevados (educação e saúde).
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Mistura de descendentes de indígenas, africanos e europeus.
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Migração interna influencia o crescimento das cidades.
Migrando do Sul para outras regiões
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Migrações para o Centro-Oeste e Norte.
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Busca por terras agrícolas baratas.
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Contribuição para expansão da fronteira agrícola.
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Mudança no perfil econômico das famílias migrantes.
A organização econômica da Região Sul
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Agricultura moderna e mecanizada.
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Criação de gado de corte e leiteiro.
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Indústrias desenvolvidas (têxtil, metalúrgica, automobilística).
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Turismo forte (Cataratas do Iguaçu, Serra Gaúcha).
A agropecuária da Região Sul
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Produção de soja, milho, trigo e arroz.
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Pecuária bovina e suína.
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Avicultura exportadora.
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Agricultura familiar forte.
Geografia em debate: Cataratas do Iguaçu
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Localizam-se no Paraná, fronteira com Argentina.
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Patrimônio Natural da Humanidade (UNESCO).
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Grande potencial turístico.
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Rios Iguaçu e Paraná formam as quedas.
Indústrias da Região Sul
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Setor metalúrgico e automobilístico em SC e PR.
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Indústria têxtil em SC.
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Agroindústrias no RS e SC.
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Forte ligação com exportação.
Hora do tema: A agropecuária e a arenização
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Arenização: desgaste do solo no RS.
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Causada pelo uso inadequado da terra.
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Atinge áreas da campanha gaúcha.
Impacta a produção agrícola e o meio ambiente.
REGIÃO NORDESTE
Aspectos naturais da Região Nordeste
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Região de clima diversificado.
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Presença do semiárido (sertão).
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Relevo variado: planaltos, chapadas e planícies litorâneas.
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Extensa faixa litorânea com belas praias.
Clima e vegetação
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Clima úmido no litoral, semiárido no sertão.
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Vegetação variada: mata atlântica, caatinga e manguezais.
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Caatinga exclusiva do Brasil.
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Presença de estepes e arbustos resistentes à seca.
A hidrografia da Região Nordeste
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Muitos rios temporários (secam no período de estiagem).
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Rio São Francisco é o mais importante.
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Importância para irrigação e energia elétrica.
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Transposição do São Francisco busca amenizar a seca.
As sub-regiões nordestinas
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Meio-Norte: transição com a Amazônia.
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Sertão: clima semiárido e seca frequente.
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Agreste: zona de transição entre sertão e litoral.
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Zona da Mata: clima úmido, cana-de-açúcar.
O regime das chuvas no Sertão
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Chuvas irregulares e mal distribuídas.
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Longos períodos de estiagem.
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Massas de ar influenciam a seca.
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A seca impacta a vida e a economia.
Geografia em debate: O Polígono das Secas
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Área de grande vulnerabilidade climática.
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Sofre com estiagens frequentes.
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Afeta milhões de pessoas.
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Políticas públicas tentam reduzir impactos.
A transposição do Rio São Francisco
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Projeto para levar água a áreas secas.
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Canais ligam o rio a açudes e reservatórios.
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Visa garantir abastecimento humano e agrícola.
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Obra polêmica e de alto custo.
A Região Nordeste e sua população
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Grande diversidade cultural.
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Forte presença de descendentes indígenas, africanos e europeus.
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População concentrada no litoral.
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Alta taxa de emigração para outras regiões.
Vida de migrante
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Migração intensa do sertão para o Sudeste e Centro-Oeste.
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Busca por melhores condições de vida.
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Trabalhadores nordestinos em grandes obras.
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Importante papel na construção de cidades como Brasília e São Paulo.
Os primeiros habitantes do Nordeste
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Povos indígenas viviam antes da colonização.
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Diversidade cultural e linguística.
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Ocupavam litoral e sertão.
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Muitos foram dizimados pela colonização.
A organização econômica da Região Nordeste
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Economia inicialmente baseada na cana-de-açúcar.
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Atividades agrícolas ainda fortes.
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Indústria e turismo em expansão.
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Persistem desigualdades sociais e regionais.
O turismo no Nordeste
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Belas praias e patrimônio histórico.
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Importante fonte de renda regional.
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Atrai turistas do Brasil e do mundo.
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Gera empregos e movimenta comércio.
Indústria da Região Nordeste
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Indústrias têxteis e alimentícias.
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Pólos industriais em cidades como Recife, Fortaleza e Salvador.
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Petroquímica na Bahia.
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Indústria automotiva em expansão.
Agropecuária na Região Nordeste
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Cana-de-açúcar no litoral.
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Pecuária bovina e caprina no sertão.
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Agricultura de subsistência em várias áreas.
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Irrigação fundamental para o cultivo.
A agricultura irrigada na Região Nordeste
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Uso de açudes e canais para cultivo.
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Produção de frutas para exportação (melão, manga, uva).
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Geração de empregos locais.
Reduz impacto da seca na produção.
REGIÃO CENTRO-OESTE
Entendendo os aspectos naturais da Região Centro-Oeste
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Região extensa e de baixa densidade populacional.
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Predomínio do bioma Cerrado.
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Presença do Pantanal (maior área alagada do mundo).
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Fronteira agrícola em expansão.
Clima e vegetação
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Clima tropical, com duas estações: seca e chuvosa.
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Cerrado como vegetação típica.
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Pantanal com rica biodiversidade.
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Áreas de transição com Amazônia e Mata Atlântica.
Relevo e hidrografia
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Planaltos amplos e chapadões.
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Bacias hidrográficas importantes (Paraná, Tocantins e Paraguai).
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Aquífero Guarani no subsolo.
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Hidrografia favorece irrigação e hidrelétricas.
Reservas da biosfera (Dialogando com Ciências)
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Áreas protegidas de valor ecológico mundial.
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Cerrado e Pantanal como patrimônios naturais.
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Preservam biodiversidade ameaçada.
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Sofrem pressão da expansão agrícola.
As Unidades de Conservação (Geografia em debate)
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Criadas para proteger ecossistemas.
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Incluem parques, reservas e áreas indígenas.
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Regulamentam o uso sustentável dos recursos.
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Enfrentam conflitos com o agronegócio.
A Região Centro-Oeste e sua população
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População em rápido crescimento.
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Grande migração de outras regiões do Brasil.
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Expansão urbana ligada à agropecuária.
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Cidades planejadas como Brasília.
População em crescimento
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Aumento populacional desde a construção de Brasília.
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Migração incentivada por políticas públicas.
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Fronteira agrícola atrai trabalhadores.
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Maior diversidade cultural recente.
O crescimento natural
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Taxa de natalidade ainda alta.
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Crescimento urbano acelerado.
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População jovem predominante.
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Expansão das periferias urbanas.
As migrações
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Recebe migrantes do Sul, Sudeste e Nordeste.
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Migração estimulada pelo agronegócio.
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Migrantes ocupam áreas rurais e urbanas.
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Transformaram a região em polo de crescimento.
Brasília e a migração rumo ao Centro-Oeste (Dialogando com História)
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Inauguração em 1960 impulsionou ocupação.
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Atraiu milhares de trabalhadores (“candangos”).
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Símbolo da interiorização do Brasil.
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Transformou o perfil populacional da região.
População atual do Centro-Oeste
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Grande diversidade étnica e cultural.
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Urbanização acelerada.
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Brasília como maior centro urbano.
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Presença significativa de migrantes.
População indígena no Centro-Oeste
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Diversos povos indígenas ainda presentes.
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Convivem com pressões do agronegócio.
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Importância cultural e histórica.
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Enfrentam desafios de preservação territorial.
Os gráficos na leitura geográfica (De olho nas representações)
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Gráficos ajudam a visualizar dados populacionais.
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Mostram crescimento urbano e migrações.
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Facilitam comparações regionais.
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Ferramenta essencial para análise geográfica.
A organização econômica do Centro-Oeste
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Economia baseada no agronegócio.
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Produção de soja, milho e algodão.
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Exportações impulsionam a região.
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Indústrias ligadas à agropecuária.
A agropecuária na Região Centro-Oeste
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Maior produtora de soja do Brasil.
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Pecuária bovina extensiva.
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Uso de tecnologia no campo.
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Forte presença de agronegócio exportador.
As transformações no campo do Centro-Oeste
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Modernização agrícola e mecanização.
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Uso intensivo de agrotóxicos.
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Expansão sobre áreas de Cerrado e Pantanal.
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Impactos sociais e ambientais.
A indústria da Região Centro-Oeste
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Indústrias alimentícias e frigoríficos.
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Indústria ligada ao agronegócio.
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Setor em crescimento, mas pequeno.
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Brasília concentra setor de serviços.
A atividade extrativa
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Extração de minérios (ouro, níquel, calcário).
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Extração de madeira e produtos vegetais.
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Forte impacto ambiental.
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Complementa a economia agropecuária.
Parque Indígena do Xingu (Hora do tema)
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Criado em 1961 para proteger povos indígenas.
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Localiza-se no Mato Grosso.
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Importante para preservação cultural e ambiental.
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Enfrenta ameaças externas (garimpo e agropecuária).
REGIÃO NORTE
Entendendo os aspectos naturais da Região Norte
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Maior região do Brasil em extensão territorial.
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Predomínio da Floresta Amazônica.
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Grande diversidade de ecossistemas.
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Rios volumosos que formam a maior bacia hidrográfica do mundo.
A Floresta Amazônica
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Maior floresta tropical do planeta.
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Alta biodiversidade de fauna e flora.
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Importante reguladora do clima mundial.
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Sofre com desmatamento e queimadas.
Os diferentes aspectos da vegetação amazônica
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Mata de igapó: áreas sempre alagadas.
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Mata de várzea: alagada apenas em certas épocas.
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Mata de terra firme: não alagada, mais densa.
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Variedade garante equilíbrio ecológico.
Relevo e hidrografia da Região Norte
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Predomínio de planícies e depressões.
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Rios caudalosos: Amazonas, Negro, Madeira, Tocantins.
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Muitas ilhas e arquipélagos fluviais.
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Potencial hidroelétrico (Belo Monte, Tucuruí).
A Região Norte e sua população
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Baixa densidade populacional.
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Expansão populacional recente (pós-1960).
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Povos indígenas originários ainda presentes.
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Migração estimulada por grandes projetos.
Década de 1960: a ocupação da Região Norte promovida pelos grandes projetos
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Construção da rodovia Transamazônica.
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Incentivos à migração e colonização.
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Criação da Zona Franca de Manaus.
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Forte impacto ambiental e social.
A população atual da Região Norte
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Concentração urbana em Manaus e Belém.
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Expansão de cidades médias.
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Crescimento ligado à Zona Franca e mineração.
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Persistem comunidades tradicionais e indígenas.
Os indígenas na Região Norte
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Maior concentração de povos indígenas do Brasil.
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Diversidade cultural e linguística.
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Muitos vivem em terras demarcadas.
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Enfrentam pressão de garimpo e desmatamento.
Os ribeirinhos (Hora do tema)
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População que vive às margens dos rios.
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Economia baseada em pesca, agricultura e extrativismo.
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Forte vínculo cultural com a floresta.
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Sofrem com isolamento e falta de serviços públicos.
A organização econômica da Região Norte
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Extrativismo (vegetal, mineral e animal).
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Zona Franca de Manaus como polo industrial.
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Agricultura e pecuária em expansão.
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Turismo ecológico crescente.
O extrativismo da Região Norte
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Base histórica da economia regional.
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Extração de borracha, castanha, açaí, madeira.
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Mineração de ouro, ferro e bauxita.
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Impactos ambientais graves.
Extrativismo vegetal
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Produtos como castanha, açaí e borracha.
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Sustento de comunidades tradicionais.
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Exportação importante para economia local.
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Dependente da preservação da floresta.
As reservas extrativistas
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Áreas destinadas ao uso sustentável dos recursos.
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Criadas para proteger comunidades extrativistas.
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Garantem preservação ambiental.
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Sofrem invasões e exploração ilegal.
Extrativismo mineral
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Mineração de ouro, ferro, bauxita e cassiterita.
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Forte presença de garimpos ilegais.
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Gera conflitos em terras indígenas.
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Grande impacto ambiental nos rios e florestas.
Agropecuária da Região Norte
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Expansão da pecuária bovina.
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Abertura de áreas de floresta para pasto.
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Agricultura de grãos (soja) em crescimento.
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Ligada ao avanço do desmatamento.
A atividade industrial da Região Norte
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Zona Franca de Manaus concentra indústrias.
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Produção de eletrônicos e motocicletas.
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Indústrias extrativas ligadas à mineração.
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Pequena participação no PIB nacional.
Atividades econômicas e ameaças ambientais na Floresta Amazônica
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Garimpo, agropecuária e madeira causam desmatamento.
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Conflitos fundiários e violência no campo.
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Perda de biodiversidade acelerada.
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Debate sobre desenvolvimento sustentável.
O arco do desmatamento
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Área de maior devastação da Amazônia.
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Avança do sul e leste da região.
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Expansão da pecuária e agricultura.
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Desafio para políticas ambientais.
Geografia em debate: Uma economia sustentável para a Região Norte
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Uso equilibrado da floresta sem destruí-la.
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Incentivo a biotecnologia e produtos amazônicos.
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Reservas extrativistas como alternativa.
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Desenvolvimento com preservação.
A regionalização do folclore brasileiro (Em busca de conhecimento)
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Folclore varia conforme a região.
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Norte com forte influência indígena.
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Festas como Círio de Nazaré e Boi-Bumbá.
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Expressão cultural ligada à natureza.